Hoje a viagem foi mais demorada, mas também mais descansada, lá isso é verdade. Na estação de origem, as obras, não tornaram a recepção muito acolhedora, desconfiada lá venci a primeira barreira:comprar bilhete longe, descer não sei quantas escadas até chegar à gare porque o elevador estava avariado e por fim chegar à plataforma onde deveria aguardar a locomotiva, enfim nada que não esteja habituada sempre que tento andar de comboio.Bilhete caro, quero dizer nada motivador para a pessoa não optar por fazer a viagem de carro mas o trem chegou a horas, boa notícia!
Subir a escada do comboio com uma mala, um computador e mais uma maleta de mão não foi fácil, a porta fica muito alta e é demasiado apertada, era bom o comboio está ao mesmo nível do cais de embarque, tal como no metro, mas isso é para TGV,S e pessoal da Beira Interior não merece esses luxos por parte da CP!Sentada no banco (por azar de costas para o local de destino...), lá seguimos devagar, devagarinho, com o Tejo por perto.Não habituada a estas andanças pensei que a hora de chegada marcada no horário iria ser deveras ultrapassada. Faixa etária dos passageiros, média de 65 anos (pudera pagam só metade!) uma ou duas crianças que viajavam com os avós (fez-me lembrar a minha meninice). De repente nota-se alguma aceleração, e eis que se avista a Gare do Oriente essa estação diferente e desejada por todos os passageiros.Eu desci na última, assim com assim, repeti o que fiz durante muitos anos. E o comboio chegou a horas, mas não fora ter alguém à minha espera (de carro) teria de palmilhar uns bons kms de metro, depois novamente de comboio e depois mais uns kms de outra coisa qualquer.Pois bem os comboios em Portugal foram feitos para quem vive juntinho à estação dos mesmos, os outros sofrem...Safaram-se as fotos da paisagem. Ai que saudades do meu carrinho, que me perdoem os ambientalistas, andem eles de comboio!
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